sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Por que devo ler "Filha de dois Mundos"?

Hoje resolvi postar a carinhosa orelha do meu livro.  Quando pensei em alguém para fazer isso logo o nome da Patricia se destacou. Além de gostar de ler, esse é o trabalho dela, como revisora muitas coisas passam por suas mãos, tornando-a assim capacitada para dar e embassar a sua vizão da história.

"Ao elaborar um mundo cheio de criaturas fantásticas e seres mirabolantes. Juliana se aproxima com doçura da essência de todo ser humano. Ao ter a certeza de que é diferente, a personagem de Sofi se revela igual a todos nós, pois ela se depera com questões fundamentais da essência humana: quem somos, o que queremos, o que sentimos, qual nossa razão de ser. Até figuras não humanas refletem nopsssos mais profundos pensamentos e dilemas existenciais.
E tudo isso em uma narrativa, cheia de enigmas que deixam um gostinho de quero-mais. É uma leitura prazerosa, emocinante e divertetida, que flui naturalmente e nos prende a cada segundo.
Trata-se, portanto, não só de uma escrita que equilibra drama, diversão, aventura e ironia. É um mergulho profundo em um mundo de criatividade, beleza, romance e aventura, trazido até nós por palavras mágicas. Não é só fantasia; é realmente fantástico."

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Tudo termina aqui.




               Já pensaram sobre a intensidade disso? Em um piscar de olhos tudo acabou. Uma vida. O último momento. O último suspiro. O final. O vazio.
                Lembro até hoje da primeira vez em que eu assisti ao filme do Harry Potter. Foi em um final de tarde. Toda a família estava na sala deitada no tapete. Sim eu primeiro vi o filme e não foi no cinema. Confesso que aluguei o filme meio relutante, queria uma comédia romântica. Quando assisti a primeira partida de quadribol, e vi como os incríveis olhos verdes do Daniel brilhavam, eu me apaixonei. A cena do Harry passeando com a Edwiges pelo pátio do castelo todo branco de neve é algo que vou guardar comigo para sempre.
                Logo depois comprei o primeiro livro para ler para os meus filhos, Caio e Davi, eles tinham três e quatro anos e não se interessaram muito pela história, já eu... viciei. Li os livros em momentos que me marcaram profundamente, no meu livro “Harry Potter e o enigma do Príncipe” a página 391 está rasgada, pois eu o lia enquanto amamentava a minha filha casula, Maria Fernanda, e justamente quando eu a estava mudando de página ela a agarrou com sua mãozinha gorda.
                Harry também foi responsável por unir minha família em momentos especiais, sempre quando eu lia um dos livros tinha que contar a história. Na mesa da cozinha, no carro, na cama antes de dormir as histórias do bruxinho eram discutidas. Quando acabei de ler o último narrar para a família que esperava afoita foi difícil, eu chorava tanto que mal conseguia falar.
                Dias após terminar de ler a história estava no carro com meu marido quando disse: “Sinto saudade física do Harry Potter.” Claro que meu marido não compreendeu, achou que eu estava enlouquecendo e até um pouco de ciúmes ele sentiu. Harry me acompanhou por tantos anos que eu me sentia de luto. Sei que vou experimentar isso novamente quando o último filme acabar. Harry é como um amigo, um irmão um filho, algumas vezes comparo o bruxinho com um espelho, eu enxergo muito de mim nele. Não, não quero que me vejam como heroína, não é isso. Assim como Harry tive uma infância difícil, e como ele, tornei-me uma adulta saudável. Sempre digo que Harry tinha todos os motivos para ser um adulto problema, como eu, mas ele conseguiu deu um rumo melhor para a sua vida. Transformou traumas, dores e revoltas em combustível para ser o oposto. Mais do que a magia, do que um poder obscuro, isso é o que me faz amar o Harry.
                Como escritora sonho em ser como J.K.Roling, aí você revira os olhos e diz “Bããã, todo escritor quer ser como a J.K.Roling. Quem não quer? Fama, dinheiro, ser o fenômeno que é aquela mulher.” Não, não é isso o que eu quero. Claro que dinheiro é sempre bom, da fama eu abro mão. Meu sonho como escritora é que Deus me de a dádiva que deu a ela, de fazer com que alguém sinta o que eu sinto quando leio o Harry. O coração acelerando, o calor que me preenche, a felicidade, as emoções e lágrimas. A identificação. Isso é o que eu mais almejo para um leitor. Que algum personagem meu, se torne tão importante para alguém com o seu Harry sempre será para mim.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Final de Semana

               

               Ainda em busca da minha identidade, resolvi postar algo totalmente diferente hoje: um texto muito fofo do meu filho Davi.
                Ele sonha em ser escritor e, com a intenção de melhorar a escrita não só dele como a do meu filhote mais velho, Caio, ando dando umas tarefinhas extras aqui em casa (imagem da infelicidade dos dois...).
                O tema da redação do dia foi: Final de semana.              
               O Davi veio com algo tão legal que não resisti em exibir os dotes do meu pupilo. Bora lá, dar uma espiada:
                No final de semana escrevo, brinco, corro, sento, levanto, vou contra o vento, passo tempo, chuto, arremesso, bato, rebato e pego. Futebol, basquetebol, beisebol, vídeo game, filme, internet, filme na internet. Para mim, final de semana é ser criança, é correr, é brincar, é se divertir. Infância é uma brincadeira que tem fim; para mim, infância é se machucar e mesmo assim poder brincar.
                Para a criança, correr é viver, cair é se levantar, deitar é sonhar. Ver é viver e ser feliz. Ser triste e ficar cansado no final de semana é ter rio sem água, é ter vida, mas não viver, é saber, mas não compreender. Com final de semana eu gosto de viver, brincar e sonhar.
                A vida tem um intervalo onde tudo pode acontecer e, na segunda, é como tem que ser. Como no final de semana não sonhar e nem gostar?
                Adorei! Muito lindo, não?

Festival da Mantiqueira

Oi, gente!
Vou estar neste final de semana com a Sofi no festival da Mantiqueira em São Francisco Xavier.
Literatura, gente legal, comidinhas gostosas e um friozinho bom da montanha! Isso é tudo de bom! Vale não só pelos livros, como também pelo contato com a natureza, o visual é mara; só a estrada já ajuda a relaxar. E aquele cheirinho maravilhoso de verde que quase nunca sentimos!  Tenho certeza de que o programa vai recarregar a energia de todo mundo.
Segue o link com a programação:
(É eu sei, o endereço é big!)
Bjos e até...

quinta-feira, 19 de maio de 2011

A difícil arte de esperar








                Sou ansiosa; esperar para mim é um sacrifício gigantesco. Desde janeiro, vivo em total estado de espera. Espera por uma resposta de editoras, espera pela Bienal, espera pela nova capa, espera pelo Festival da Mantiqueira, espera por respostas de livrarias, espera, espera, espera...
                O mais complicado em minhas gestações eram os nove meses; praticamente um ano de planejamento para o evento era algo torturante. Dizer que não aprendi nada com elas não é verossímil, sei que a natureza segue seu curso e que temos que aceitar isso. Traduzindo: editores, editoras, capistas e todo o resto também têm seu ritmo próprio e eu preciso aprender a diminuir o meu. Procuro não pensar muito sobre isso. O problema é que não consigo e me sinto seguida pelo encosto da alma penada que me pergunta a todo instante:  “Será que é hoje?” “NÃO SEI!” Grito descontrolada.
                 Sinto que minha vida só vai começar a se movimentar no próximo semestre. Sei lá, uma sensação de que só estarei completamente pronta para enfrentar todas as coisas que estão por vir em agosto. Talvez por saber que eu terei que permanecer de molho por um mês esteja minando meus progressos.
                Não posso reclamar, a maturidade me fez aprender a pelo menos ficar quieta no meu canto enquanto minha cabeça trabalha. Aproveito a inquietação para terminar o terceiro livro e começar a esboçar melhor o quarto. Ócio criativo. Se bem que ociosa é uma coisa que eu não consigo ser. Criativa, no entanto... Bem, isso é o que eu sou.
                Então, agradeço a Deus; ele não me fez uma mulher paciente, mas me deu armas para poder segurar a minha inquietação interior.

domingo, 15 de maio de 2011

Divisor de águas

                Oi, gente. Ando sumida, né? Desculpem.
                Tenho pensado e repensado a função do blog em minha vida. Estava perdida em como e o que fazer com essa folha em branco. Perdida, disparei a fazer resenhas de livros que li, até que parei para pensar. Não era somente isso que eu queria para o blog. Gosto muito de ler as resenhas em blogs literários, entretanto não foi somente para isso que comecei o meu.
                Ainda estou em busca da minha identidade digital. Mas uma coisa eu decidi: não vou me obrigar a fazer o que não tenho vontade. Esse é o meu espaço de liberdade. Vou compartilhar com vocês coisas do meu dia-a-dia, tanto como escritora, como mãe e mulher; as dificuldades e as delícias de pequenas e grandes conquistas. Decidi começar escrevendo um pouco sobre as coisas que andam acontecendo em minha vida.
                Ser mãe e escritora não é fácil. Divido meu foco entre as crianças, o terceiro livro, casa, marido e divulgação. Ufa! Manter todos estes “pratos” girando exige um tremendo jogo de cintura. Porém, não posso reclamar, os frutos que tenho colhido são ótimos.
                Sinto um novo respeito dos meus filhos pelo meu trabalho. A casa anda ficando em último lugar, mas nada que eu não consiga contornar. Escrevo diariamente para terminar o terceiro livro, que está já no finalzinho, e meu marido participa de tudo, tanto me ajudando com a casa e as crianças como lendo e fazendo a preparação do meu terceiro original.
                2011 tem sido um divisor de águas em minha vida. Ainda tenho muito a aprender e me sinto ansiosa esperando o que vem pela frente.
Bjos, e até mas!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Estátuas de Sal

Literatura Brasileira

Livro: Estátuas de Sal
Autor: André Cardinali
Editora: Novos Talentos
                Quem são as Estátuas de Sal?
                Dez anos depois que Deus destruiu São Paulo por conta dos pecados de seus habitantes, essa pergunta ainda rodeia a cabeça de Alice; principalmente agora que seu pai foi encontrado morto, com suspeitas de suicídio.
                Em busca de respostas, a jovem inicia uma investigação que a levará até as ruinas proibidas da antiga metrópole. Uma viagem sem retorno e que levará muito mais do que ela procurava à principio.
                Uma viagem em busca do sentido da vida.
                A história é muito boa e intrigante e a criatividade do escritor, como um contador de história é admirável, porém a narrativa escolhida por ele não conseguiu prender tanto a minha atenção. Alice passa a maior parte do livro sozinha, correndo de uma pista para outra atrás da verdade. A falta de diálogos acabou por deixar o livro lento e quando a história começa a adquirir um ritmo mais acelerado, com a inclusão de outros personagens, logo o livro acaba nos deixando com gostinho de quero mais. Ressalto a relação de Pedro e Marina, gostaria de ter lido mais sobre eles.
                Faltou um Epilogo para dar maiores detalhes sobre o que acontece com todos após conseguirem fugir de São Paulo.